Com um nome para lá de sugestivo, depois de uma estradinha de terra não muito simpática, chegamos a entrada da cachoeira. Um estacionamento digno do nome Indiana Jones nos esperava. Descida apertada, mão única e cerca de 5 vagas para os carros. Claro que não chegamos sozinhos e passamos por um momento tétris para que todos os carros entrassem manobrassem e coubessem ali. Tendo isso feito descemos a trilha.
A trilha para chegar na cachoeira é pequena e pouco complicada, mas é através de terra batida, as árvores e raízes, nada de mais. Chegamos numa parte de pedra, onde eu rapidamente me estirei para tomar um sol, digo mormaço, e ficar com as mochilas. A pedra onde você chega é banhada pela cachoeira que desce e termina em um poço. Até então não tinha entendido o nome.
Cadê os cipós? Túneis e pedras rolando?
A entrada para a cachoeira mesmo fica a direita por um riachinho que você não dá nada. Aproveitamos a presença de locais para pegar umas dicas, começando por não levar as mochilas. Os meninos foram avisados para não levarem os celulares no bolsos, no máximo nas mãos se eles se garantissem. Eles foram e eu fiquei esperando. Não deu 2 min meu amigo voltou por que “pânicou” no meio do caminho para a cachoeira, aproveitei para largar ele com as mochilas e entrei no riachinho.
Se você quiser levar câmera tem que tomar cuidado mesmo, o caminho é bem irregular por dentro do riacho, pedras e areia. Para escorregar e deixar a câmera ou celular cair na água é um espirro. Para levar a minha ( que não é a prova d´água) eu prendi a corda no pulso para manter as mãos livres para apoiar e para ela não ficar sacudindo e batendo nas pedras amarrei ela no braço com a camisa (“if it works it ain’t stupid”).
O riacho passa por um corredor de pedra, muito bonito, conforme você sobre o rio é preciso passar por algumas quedas de água (pequenas) formadas por pedras. Uma delas é bem sem jeito de subir não fossem os dois vergalhões encravados na pedra para dar apoio.
Passando a última subida, você chega em uma parte com mais areia no fundo onde da para ver a cachoeira, e literalmente se sentir o Indiana Jones. O ambiente fica mais selvagem, cipós caindo da mata acima o corredor parece estreitar. Duas grandes pedras estão no alto, aparentemente milimetricamente presas. Não poderia perder a oportunidade de fazer uma pose dramática.
O riacho nessa parte fica mais fundo e da para mergulhar sem grande dificuldade. O corredor ganha outra dramaticidade com as pedras equilibradas. Seguro deve ser já que em cima de uma delas tem 2 árvores grandes. O único cuidado necessário mesmo é com os escorregões que as pedras com limo proporcionam. O caminho é bem tranquilo, enquanto estávamos lá, uma grávida e um senhor fizeram o passeio.
Fotos feitas, paisagem admirada, voltamos. Bem a tempo de escapar de um grande grupo de excursão que iam entrar no riacho. Pudemos aproveitar toda a tranquilidade da cachoeira do Indiana Jones com mais umas 6 pessoas e decidimos seguir viagem para a o encontro dos rios.
Dica do Fora da Toca – Cachoeira Indiana Jones
Cuidado ao carregar seu celular ou câmera para o passeio já que as chances de molhar são grandes. Não leve no bolso, se quiser levar na mão tenha em mente que possivelmente vai precisar delas para se apoiar no percurso.
Informações importantes Cachoeira Indiana Jones
Preço – Gratuito