Bosque Alemão e a história de João e Maria

Mais uma vez guiados pelas dicas da Bárbara, fomos conhecer o Bosque Alemão, entramos no bosque pela rua Shubert, onde é possível avistar uma construção típica alemã, que eu vim a descobrir ser o Oratório de Bach, réplica de uma igreja presbiteriana onde tem concertos e exposições com capacidade para 100 pessoas. Lá na parte externa tem lanchonete e banheiro. Mas o grande lance dessa entrada é ir direto para a Torre dos Filósofos que fica em frente da igreja. Com um aspecto de grande chapéu o mirante fica localizado no final de uma ponte onde você pode admirar toda a área que o parque ocupa cerca de 38 mil m².

dois ângulos da torre do filósofo
dois ângulos da torre do filósofo

Como chegamos por cima descemos a escadaria da Torre para começar a trilha do parque. Toda pavimentada com pedras não é difícil caminhar, mas para quem usa cadeira de rodas ou tem alguma dificuldade de locomoção não vi nenhum tipo de elevador ou acesso mais fácil, pelo menos por essa entrada.

chegando no parque
chegando no parque, e o Oratório de Bach ao fundo

O bosque foi inaugurado em 1996 e celebra a cultura alemã que veio com os imigrantes para a região de Curitiba. O legal das trilhas é que de uma forma lúdica eles contam através de grandes painéis de azulejo a história de João e Maria. Claro que é uma versão bem light, ninguém comenta que na história (a que eu escutava pelo menos) eles foram abandonados pelo pai e a madrasta na floresta por que estavam sem dinheiro… A história exibida no bosque é uma homenagem aos irmãos Grimm, alemães, mundialmente conhecidos pelos seus contos e fábulas infantis, às vezes nem tão infantis assim. Porém clássicos literários com toda certeza.

as placas azulejos espalhadas pelo parque com pedaços da história
as placas azulejos espalhadas pelo parque com pedaços da história

Na realidade as versões originais dos contos infantis são bem assustadoras… inclusive a quem interessar possa tem um livro chamado “Contos de Fadas em suas Versões Originais” vale dar uma lida para quem tem curiosidade.

Enfim… a trilha segue até você chegar a casa encantada ou casa da bruxa. Que nesse caso não tem nada de assustadora e nem é feita de doces e biscoitos. A casa abriga uma biblioteca infantil onde em dias marcados tem contação de história para crianças com pessoas caracterizadas como fadas e bruxas. Proposta super legal para perder o medo da bruxa não é? O dia que fomos estava fechada, então não pudemos tirar fotos ou conhecer o interior da casa, mas dizem que abriga cerca de 110 pessoas e é possível, mediante a uma carteirinha de biblioteca pública, pegar livros emprestados.

casa da Bruxa
casa da Bruxa
mais ângulos da casa da Bruxa
mais ângulos da casa da Bruxa

O bosque é bem eclético tinha gente turistando que nem nós, pessoas passeando com os filhos, ensaio de foto, e grupo de turistas levemente perdidos. Depois da casa você passa por uma ponte sobre um lago com algumas flores e a trilha termina em um grande portal amarelo, que estava com um jardim florido DESLUMBRANTE na frente dele. Esse portal fica na Praça da Cultura Germânica, que é dentro do Bosque Alemão e reproduz a fachada da Casa de Mila de 1870 construída por imigrantes alemães.

zero photoshop , 100% natural
zero photoshop , 100% natural

A visita super valeu a pena, depois voltamos toda a trilha para sair pelo Oratório de Bach para pegar o carro e seguir para outro ponto de Curitiba.

– informações institucionais retiradas do guia Gazeta do Povo –

Dica do Fora da Toca

Se estiver com crianças vale a pena conferir o horário de contação de histórias para aproveitar.

 

Informações importantes – Bosque Alemão

Ingresso Grátis

Telefones  (41) 3350-9630 (Administração) e 3568-1087 (Casa de Contos )

Endereço R.Francisco Schaffer, , s/nº, Vista Alegre, Curitiba

Horários
Bosque | Diariamente: 6h às 20h

Biblioteca infantil | Diariamente: 9h às 17h

Contação de histórias

Sábado, domingo e feriado: 11h, 14 e 16h  | Segunda a sexta: não tem

Lanchonete

Segunda: 13h30 às 19h | Terça a domingo: 10h às 19h

 

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